Na Abecal prometi que postaria alguns links sobre processos fotográficos alternativos.
Cumpro, com certo atraso a promessa (clique no nome para abrir a página):
1. Luiz Monforte - Trabalha com processos alternativos de reprodução.
2. Daniela Lage - Traz algumas referências de revelações e ampliações tradicionais e alternativas.
3. Manual Prático de Pinhole - Traz algumas teorias óticas, história da fotografia (como câmera obscura) e informações mais práticas pra fazer uma pinhole e sair fotografando.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Realidade Marginal
O Centro de Acolhida Solidariedade - ABECAL, localizado no Jabaquara, será a primeira instituição a receber o Projeto A Imagem da Voz.
Ontem tive uma reunião muito produtiva com a coordenação do albergue e faremos um piloto em breve com enormes possibilidades de aplicarmos outros projetos envolvendo fotografia e inclusão social.
Amanhã, quinta-feira, irei expôr a idéia para as pessoas que utilizam o albergue para começarmos a por a mão na massa em seguida.
A depender de quantas pessoas aderirem ao projeto, precisaremos de colaboradores. Os interessados, por favor, mandem um e-mail com o assunto "Realidade Marginal" para: mauricio.de.oliveira.filho@gmail.com.
Ontem tive uma reunião muito produtiva com a coordenação do albergue e faremos um piloto em breve com enormes possibilidades de aplicarmos outros projetos envolvendo fotografia e inclusão social.
Amanhã, quinta-feira, irei expôr a idéia para as pessoas que utilizam o albergue para começarmos a por a mão na massa em seguida.
A depender de quantas pessoas aderirem ao projeto, precisaremos de colaboradores. Os interessados, por favor, mandem um e-mail com o assunto "Realidade Marginal" para: mauricio.de.oliveira.filho@gmail.com.
Sumiço
Dei uma sumida, né? Fim de semestre é complicado. Mas já estou de volta.
Tentarei ser mais assíduo daqui pra frente!
Até!
Tentarei ser mais assíduo daqui pra frente!
Até!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Realidade marginal ou A imagem da voz - Quando moradores de rua gritam com suas pinholes
E não é que a Prof. Dra. Ana Trevisan, coordenadora de extensão do CCL - Mackenzie, adorou meu projeto de inclusão social de pessoas em situação de rua atravém da fotografia pinhole?!
O projeto se constitui, basicamente, em ministrar oficinas de pinhole em albergues municipais e posteriormente montar uma exposição com o material.
A profesora inclusive já pensa em levar o projeto para a Amazônia, na região do Rio Negro!
Acho que a coisa vai!!! Em breve talvez tenha alguns resultados interessantes para serem postados aqui.
O projeto se constitui, basicamente, em ministrar oficinas de pinhole em albergues municipais e posteriormente montar uma exposição com o material.
A profesora inclusive já pensa em levar o projeto para a Amazônia, na região do Rio Negro!
Acho que a coisa vai!!! Em breve talvez tenha alguns resultados interessantes para serem postados aqui.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Esboço de poema que ia ser
A vida não é só lamentação.
A aguaceira que se faz em mim é que me faz frio.
À noite gosto de surgir, como surgem ratos.
Nada é como seria antes.
O meu futuro não era esse.
O meu futuro é passado.
Tudo o que eu era no meu futuro não existe. Sou nada.
Toda a honestidade não tem por quê. A honestidade é triste.
O trabalho é improdutivo.
Que tristeza.
A aguaceira que se faz em mim é que me faz frio.
À noite gosto de surgir, como surgem ratos.
Nada é como seria antes.
O meu futuro não era esse.
O meu futuro é passado.
Tudo o que eu era no meu futuro não existe. Sou nada.
Toda a honestidade não tem por quê. A honestidade é triste.
O trabalho é improdutivo.
Que tristeza.
Poema que aconteceu ou Democracia Racial
a criança chora de fome na calçada
tem dois anos
e é preta
a mãe pede em pranto esmolas para o leite
e é preta
e está muito suja
assim como a criança que chora de fome na calçada
tem dois anos
e é preta
tem dois anos
e é preta
a mãe pede em pranto esmolas para o leite
e é preta
e está muito suja
assim como a criança que chora de fome na calçada
tem dois anos
e é preta
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Fotografia artesanal
América
não escreverei sobre minhas dores
embora as sinta tanto
não chorarei, não suspirarei sobre meus fracassos
mais digna
                      é
                      a agonia de conchita em sua cama numa favela de Lima
as dores de conchita doem que nem um tiro no joelho
não um tiro de bang-bang
um tiro de bala perdida atravessando a Baixada Santista, passando por São Paulo e cruzando toda a América Latina
(mas o que é a América Latina senão uma piada infame?)
conchita não possui continente nem nenhum continente a possui
conchita que sofra sozinha na periferia dos EE. UU.
embora as sinta tanto
não chorarei, não suspirarei sobre meus fracassos
mais digna
                      é
                      a agonia de conchita em sua cama numa favela de Lima
as dores de conchita doem que nem um tiro no joelho
não um tiro de bang-bang
um tiro de bala perdida atravessando a Baixada Santista, passando por São Paulo e cruzando toda a América Latina
(mas o que é a América Latina senão uma piada infame?)
conchita não possui continente nem nenhum continente a possui
conchita que sofra sozinha na periferia dos EE. UU.
Alimento
O professor ganha mal.
Ele acorda cedo,
pega três ônibus até a periferia mais distante,
bebe dum café ralo e come dum pão duro
e ganha mal.
Ele odeia o currículo
Ele odeia a escola
Ele odeia a rotina
Mas segue seguindo.
Ele pega três ônibus, e toma dum café ralo.
Quando jovem, ele sabia:
"O amor vale mais que a álgebra"
Mas ele envelheceu
e pega três ônibus e acorda às cinco da manhã e come dum pão duro.
"E os alunos! Como são pentelhos!"
Tão fraquinho, tadinho,
o professor esquece que quem lhe deve é o Estado,
não a criança,
que bebe do mesmo café ralo e come do mesmo pão duro.
Ele acorda cedo,
pega três ônibus até a periferia mais distante,
bebe dum café ralo e come dum pão duro
e ganha mal.
Ele odeia o currículo
Ele odeia a escola
Ele odeia a rotina
Mas segue seguindo.
Ele pega três ônibus, e toma dum café ralo.
Quando jovem, ele sabia:
"O amor vale mais que a álgebra"
Mas ele envelheceu
e pega três ônibus e acorda às cinco da manhã e come dum pão duro.
"E os alunos! Como são pentelhos!"
Tão fraquinho, tadinho,
o professor esquece que quem lhe deve é o Estado,
não a criança,
que bebe do mesmo café ralo e come do mesmo pão duro.
O twitter é muito pouco pra mim
Como disse em minha postagem no twitter (@mauricio_o_f), aquilo é muito pouco pra mim. 140 caracteres! Sou prolixo. Preciso de mais, mais!
A partir de agora, o twitter servirá como link para o blog. Espero que dê certo.
Até!
A partir de agora, o twitter servirá como link para o blog. Espero que dê certo.
Até!
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