domingo, 14 de novembro de 2010

poema no. 32 ou Ato

tudo se move
cabelos e ímpetos

palavras invadem o salão
e tudo se move

palavras de ordem
olhares ferozes
corpos ao ar
se movendo

mesmo
o sal de prata se move
de lá
pra cá

a mão apoiada sobre a coronha
parece imóvel
mas
até ela
intimamente
em seu mais retido desejo
se move

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