terça-feira, 17 de abril de 2012

poema no. 258

não tenho certeza se

gentileza
   gera
gentileza

mas algo ocorre
na aspereza

e não digo da aspereza
de mãos
ou calos
ou mesmo de palavras
                                    essa coisa quase abstrata

digo da aspereza concreta
da concretude áspera
do ar que me circunda
e que me vara
por todos os orifícios
sem qualquer
lubrificação

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