Acabou. Foram publicados 366 poemas pelo projeto "um poema por dia".
A ideia é que isso fosse feito ao longo de um ano. contudo, a ideia se mostrou tola e boba, quando a necessidade de escrever rigorosamente um poema por dia afetou sensivelmente a qualidade do que era escrito. Não fazia sentido escrever por escrever, para manter uma meta contábil.
Assim, comecei a apenas numerar os poemas na ordem, na expectativa de que, em dado momento, houvesse 366 poemas, um para cada dia do ano, catalogados em ordem.
Ao longo desses poemas, surgiram muitos amores, a revolução proletária que teima em não acontecer, queridas e queridos companheiras e companheiros, as opressões que nos massacram, a minha cidade, meus filhos, as dores todas e as delícias também, a vida em torno de mim, a própria poesia.
A quem se preocupe mais, poemas seguirão sendo escritos. Talvez com menos afinco. Talvez com títulos mais originais. Talvez.
O que virá, daqui pra frente, não será contabilizado. É uma nova fase, com menos regras e mais imprevisão.
Que susto! Achei que os poemas iam acabar de vez... Não faça isso conosco! Precisamos de suas palavras inquietantes...
ResponderExcluirNão, Albanett. Não farei isso conosco. rs. Ser inquietado é necessidade básica. Mil beijos!
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