domingo, 31 de outubro de 2010

Poema no. 18

muitas dores

não são a enxaqueca
não são em mim

não são em ninguém

são dores que ninguém sente
ninguém percebe
(ninguém se emudece diante delas)

ninguém parece se dar conta dessas
dores

(a certeza de que
por muito tempo
nada mudará)

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