quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

poema no. 112

seus lábios
como um labirinto

viela
em que me perco
e me deito sob o neon vermelho de qualquer
prostíbulo

vermelhos frutos que desalinham meu caminho
e me perco
e me acho
e me perco deitado

não quero achar a saída
(nem creio mesmo
que acharia)

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Sandra Britto
Mauricio de Oliveira Filho

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