A infância tem um quê de sonho.
Mas um sonho que não é sonhado.
Um sonho de ser visto, ouvido e pegado
com as duas mãos.
O sonho, suja-se ele
molha-se ele,
esfarrapa-se todo ele
e quando já está muito estragado de tanto ter brincado
joga-se fora e vira adulto.
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