Em 1996 escrevi uma redação para o colégio. Essa redação foi selecionada a fazer parte da antologia de uma espécie de Academia de Letras da escola.
Ela não tem nenhum valor literário. É piegas, falho e não passa de um exercício de descrição. Mas foi depois dessa seleção que passei a me interessar por literatura e que minha vida passou a ter ligação com as artes. Só por isso, ela segue aí embaixo.
Aline
Ela é linda. Linda como mulher nenhuma foi até hoje. Seu pequeno e delicado rosto contrasta com seus longos e volumosos cabelos. Sua pele é morena, combinando com seus olhos castanhos.
Sua voz é doce, tão doce que poderia ser confundida com o canto de um uirapuru. E ela é tão linda, que deveria andar nua na Paulista, para todos contemplarem sua beleza.
Ela é a típica paulistana: adora shoppings, mc donald's e over night.
O seu modo de ser é carismático, ela conseguiria fazer o mais ilustre intelectual voltar a ser criança.
E foi com essas qualidades que Aline, a mais sensível das mulheres conseguiu conquistar a mim, o mais insensível dos homens.
Ai que paixão gostosa!
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