O editor Arash Hejazi |
Agora, seu editor no Irã, Arash Hejazi, rebate as acusações da Embaixada do Irã, quais sejam:
- Hejazi faz parte de uma manobra, junto dos EUA e Israel para manchar o bom relacionamento do Irã com o Brasil;
- Hejazi seria o assassino de Neda Aghar Soltan, mulher morta em manifestação contra suposta fraude nas eleições presidencias iranianas.
Tudo começou aqui |
Arash Hejajz defende-se dizendo que na verdade tentava ajudar Neda, já que o assassino fora solto pelos manifestantes amedrontados. Além disso, diz que fugiu do Irã temendo perseguição. Ainda sobre o caso, Hejazi questiona o fato de que Neda não foi a única pessoa assassinada no Irã durante este período. "Todas essas pessoas, inocentemente assassinadas, têm sido vítimas de uma conspiração internacional?", questiona Hejazi.
A embaixada do Irã no Brasil disse nesta semana que a censura fora aplicada ao editor, não ao escritor, ao que Hejazi respondeu: "Fui informado por alguém 'de dentro' do Ministério da Cultura sobre a proibição de livros de Paulo, e transmiti a informação a Paulo. Se os livros não estão proibidos, ótimo! Se as pressões fizeram com que o Ministério recuasse e autorizasse os livros, ótimo! Se estão mentindo, vergonha deles".
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